As minhas férias: Córsega-Sardenha-Açores

Beleza Interior

Sardenha

Se eu tivesse que fazer uma lista das coisas que mais me apaixona nesta vida, viajar estaria, com certeza, num dos primeiros lugares.

Não há nada como sair de casa com uma mala na mão e partir à aventura para um novo lugar, para o desconhecido. A sensação de aterrar numa terra distinta da nossa, com cores, costumes e cheiros diferentes, caras nunca antes vistas e paisagens que nos fazem sentir maravilhados com este nosso planeta.

Ah, não há nada como viajar!

Habitualmente, eu viajo sozinha. Gosto, e preciso, dessa experiência e para mim não é substituível. Poderei viajar com outras pessoas, mas as minhas viagens a solo têm que acontecer, pelo menos uma vez por ano. É algo inexplicável, que nem eu própria compreendo, mas que faz parte da minha natureza. Simplesmente, sinto a necessidade de sair de casa sozinha, viajar pelo mundo, aprender coisas preciosas com essa experiência e saboreá-las apenas comigo mesma. Regressar a casa transformada por um mundo, que uns dias antes era apenas um desconhecido.

“Quando viajamos sozinhas, percepcionamos o mundo de uma maneira única e inigualável. O nosso coração naturalmente abre-se, expandindo os nossos horizontes e percepções sobre a realidade. A pessoa que regressa não é a mesma pessoa que partiu. Algo mudou. Para melhor. Muito melhor.”

 No entanto, e apesar de viajar acompanhada não substituir a experiência de viajar a solo, partir em viagem com a companhia certa pode ser uma aventura igualmente excitante e significativa. Estas duas viagens que fiz (Córsega/Sardenha e Açores), este verão, fui acompanhada por família e amigos e em ambas vivi momentos fantásticos.

Após eu e a minha mãe nos termos apaixonado pela Grécia, no ano passado (encontras fotografias desta viagem no meu Instagram), decidimos que este ano queríamos voltar ao esplêndido mediterrâneo, juntamente com outros membros da família. Há algo de mágico naquele lugar. Uma energia muito peculiar que paira no ar e nos deixa enfeitiçados para sempre. E assim, este ano decidimos ir às ilhas vizinhas Córsega e Sardenha. Duas preciosidades naturais soltas no meio do mediterrâneo.

Apesar de se encontrarem muito próximas uma da outra, estas duas ilhas são diferentes. A Córsega é mais húmida, verde e montanhosa, enquanto que a Sardenha é mais seca e árida. No entanto, em ambas se respira a cultura mediterrânea espelhada na comida, paisagem, clima e pessoas.

Qual delas gostei mais?

Hhhmmm… difícil de responder porque realmente gostei das duas. Mas, Itália é sempre Itália – nem que seja por ter italianos!

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Já há algum tempo que desejava visitar os Açores. Todas as pessoas que conheço que já lá tinham estado, falavam-me sempre maravilhas sobre estas ilhas tão místicas e especiais e sempre me diziam: “não vais conhecer beleza igual àquela”. E é verdade. Concordo. É realmente um lugar muito especial e que, assim como a Córsega e a Sardenha, conta com um toque de magia. Talvez seja uma característica típica de ilhas. O facto de se encontrarem mais isoladas, faz com que mais facilmente consigam conservar a sua cultura e tradição, assim como o carinho pela natureza local.

Apenas estive em três ilhas: Faial, Pico e S. Miguel. Todas fascinantes, embora distintas entre si.

Qual delas gostei mais?

Também não é fácil responder, porque apreciei características únicas de cada uma delas, mas talvez S. Miguel tenha sido a ilha que mais me tocou. O lugar onde fiquei alojada em S. Miguel, O Pico do Refúgio, ajudou bastante nesta escolha. Na minha opinião, o alojamento pesa muito na experiência geral de uma viagem. Sentirmo-nos em casa, embora longe dela, é algo inigualável e este turismo de habitação foi, sem dúvida, um dos lugares mais bonitos e acolhedores onde alguma vez já fiquei.

É no regresso a casa – momento em que a história se encerra – que consigo aperceber-me do impacto que aquela viagem teve em mim. Talvez tenha sido um lugar, um momento, uma pessoa ou até mesmo uma comida em especial que tornou aquela vivência numa história inesquecível e que ficará, para sempre, no meu coração.

Nunca regressei de uma viagem sentindo que não houve nada a aprender ou que, de alguma maneira, não me tenha marcado. Isso não consta na minha lista. Se alguma vez isso acontecesse, eu saberia que o problema não estaria na viagem em si, mas no facto de eu não ter viajado com a abertura necessária para deixar o desconhecido entrar e carimbar o meu coração.

Assim como em todas as outras minhas viagens, também estas duas últimas deixaram, em mim, um rasto do seu aroma.

E qual foi esse rasto?

Hhhmmm…talvez algo demasiado subtil e especial para conseguir expressar em palavras ; )

Em baixo está uma galeria com algumas das fotos desta viagem. Encontras mais no meu Instagram.

Francisca Guimarães - Homeopatia

Francisca Guimarães

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