Sem rótulos ou julgamentos, quem és tu afinal?

Beleza Interior

RumiOntem fui ao cinema ver um filme fantástico com uma das minhas atrizes preferidas, a Julianne Moore. O título do filme é “O meu nome é Alice” e baseia-se na história de uma mulher de 50 anos que é diagnosticada com Alzheimer precoce. Após a trágica notícia, ela vê a sua vida, ou a memória que tem dela, desvanecer-se aos poucos acabando por ficar apenas com o que ela descreve como “vazio”.

O filme dá destaque a um facto muito interessante e que raramente é tomado para reflexão.

Passamos toda uma vida identificando-nos com determinados papéis – o papel de criança, mulher, estudante,  mãe, divorciada, viúva, doente, saudável, profissional, dona-de-casa, atleta, etc. – achando que isso é aquilo que somos. Apegamo-nos a esses papéis e identificamo-nos com eles. “Eu sou mãe”, “eu sou advogada”, “eu sou casada”. Nós achamos que somos todos estes rótulos criados apenas pela nossa própria mente.

No entanto, todos estes papéis são impermanentes. Eles não vieram para ficar e um dia, talvez até sem aviso prévio, eles haverão de ir-se. E aí, quem fica?

Se te encontrasses incapaz de recordar a lista de papéis com os quais te foste identificando ao longo dos anos, o que é que restaria?

Mas, sem rótulos ou julgamentos, quem és tu afinal?

 

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Francisca Guimarães - Homeopatia

Francisca Guimarães

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