Porque julgar os outros te pode trazer tanto sofrimento
“Eu não posso julgar outro ser humano sem me violentar a mim mesma.”
Byron Katie
Tudo aquilo que tu fazes, pensas e sentes terá um impacto na tua frequência energética, refletindo-se num estado de “harmonia” ou de “desarmonia”.
Este é um dos hábitos mais comuns e mais destrutivos.
Um dos vícios mais comuns que existe na maioria das sociedades, na nossa inclusive, é o vício de julgar – o ato de emitir um juízo de valor sobre a realidade, sobre nós mesmas e, principalmente, sobre os outros.
Costumo ver o julgamento (que também abrange a típica fofoca!) como sendo um vírus super contagioso que se encontra presente no nosso dia-a-dia. Aliás, creio que julgar seja um hábito já tão enraizado que, na maioria das vezes, já nem nos damos conta de que o fazemos. No entanto, e sem nos apercebermos, este ato está a sabotar a felicidade e paz interior que tanto buscamos.
Porque julgamos?
A maioria de nós julga e fofoca. Criticamos a imagem dos outros, as suas palavras, pensamentos, atos, sentimentos, preferências e até mesmo as suas escolhas de vida. Apontamos o dedo e todas lampeiras e cheias de razão, achamos nós, criticamos e comentamos tudo aquilo que nos desagrada.
Nós julgamos quando nos sentimos zangadas – com a realidade, com nós mesmas ou com outrém; quando sentimos uma profunda tristeza e insatisfação; quando nos sentimos inseguras e ameaçadas; quando sentimos um vazio corroer o nosso coração e quando a esperança, em alguma vez nos sentirmos verdadeiramente felizes e amadas, simplesmente desvanece.
Sentimo-nos feridas, como não sendo merecedoras de amor e aceitação e, enxergar a potencial (sim, porque na verdade nunca sabemos o que realmente vai dentro de cada um!) felicidade espelhada nos olhos de outra pessoa, é reforçar ainda mais esse espinho que se encontra cravado no coração. É ver no outro aquilo que nós desejamos para nós. E então julgamos. E fazêmo-lo numa tentativa, inconsciente, de diminuirmos a outra pessoa. Ela não pode ser assim tão bonita, bem sucedida, inteligente, amada, divertida e feliz!
Acredito que a principal razão, que leve as pessoas a ter este tipo de comportamento, seja a presença de pensamentos e emoções tóxicas – e também a falta de princípios, devo acrescentar.
A energia de medo – que inclui emoções negativas como insegurança, inveja, ciúme, insatisfação, raiva e ressentimento – possui uma das vibrações mais baixas e destrutivas de todo o espetro energético, quer para a nossa mente quer para o nosso corpo e vida em geral. É um autêntico e poderoso veneno.
Porque julgar os outros te pode conduzir a um estado de “desarmonia”?
Criticar, e principalmente fofocar, é um dos comportamentos mais tóxicos que podemos ter. Só que, aquilo que a maioria de nós talvez não saiba, é que essa toxicidade não afeta o outro, mas sim a nós mesmas. Como disse o escritor Wayne Dyer, “quando tu julgas outras pessoas, tu não defines quem eles são; tu defines quem TU és”.
Julgamos na tentativa de nos sentirmos melhor, contudo, a ironia é que quem acaba por beber o veneno somos nós, não o outro. A energia que se gera sempre que apontamos o dedo, é a de medo, de culpa e de escassez. E esta vibração apenas atrairá mais do mesmo.
Quando a nossa frequência energética vibra pela emoção de medo, tornamo-nos num íman para todo o tipo de “desequilíbrios” físicos, mentais e emocionais, o que, consequentemente, nos trará ainda mais sofrimento. Em tempo algum nos sentiremos felizes, bonitas e em paz enquanto o medo, e restantes emoções negativas tais como a inveja, habitarem o nosso ser. Isso não acontecerá.
Tu elevas-te, levantando os outros.
Tu elevas-te quando levantas as pessoas que te rodeiam, não quando as puxas para baixo; quando lhes dás a mão e as ajudas a serem a mais alta versão de si mesmas; quando as encorajas e acreditas no seu potencial; quando celebras as suas felicidades e conquistas como se fossem tuas; quando lhes desejas todas as maravilhas que desejas a ti própria; quando olhas nos seus olhos e reconheces que elas são um reflexo de quem tu és.
A Lei Universal da Causa e do Efeito deixa bem claro que tudo aquilo que tu pensas, sentes, fazes e desejas para o outro, voltará para ti. Por isso, de cada vez que estiveres a apontar um dedo, lembra-te de que tens outros três a apontarem para ti.
Cada um tem a sua história, certamente repleta de sorrisos mas também de lágrimas; o nosso papel não é o de julgar, mas o de suportar e, acima de tudo, respeitar. Somos todos uma grande família e remamos todos no mesmo barco, em busca da felicidade. Vamos lá então dar as mãos e seguir caminho juntos. A vida já é demasiado dura e difícil para, ainda por cima, estarmos com merdices e, neste caso, fofoquices!
As 3 emoções que mais rapidamente te podem conduzir a um estado de “harmonia”
Existe uma série de emoções, pensamentos e comportamentos capazes de desenvolverem em nós um estado de “desarmonia”, sendo que criticar e fofocar são dois exemplos comuns.
Porém, há também pensamentos, atos e, principalmente, emoções que elevam a nossa frequência vibratória, desencadeando uma sensação maravilhosa de paz, alegria, plenitude e contentamento. As três principais são: perdão, compaixão e gratidão.
Tu, eu e todos desejamos sentir paz, amor e felicidade. Para o conseguirmos, necessitamos aprender a lidar com os pensamentos e emoções negativas que sorrateiramente nos visitam e a despertar aqueles que nos elevarão para um estado divino de “harmonia”.
No meu livro, Escuta o teu corpo, encontras um capítulo, cujo título é Aprende a lidar com pensamentos e emoções negativas, dedicado inteiramente a este tema. Seguramente ajudar-te-á a libertar todos os obstáculos que te impedem de sentir a mais pura e extática das felicidades, ou pelo menos esse é o meu desejo para ti. 😉
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